sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tempestade.



Da nuvem densa, que no espaço ondeia,
Rasga-se o negro bojo carregado,
E enquanto a luz do raio o sol roxeia,
Onde parece à terra estar colado,
Da chuva, que os sentidos nos enleia,
O forte peso em turbilhão mudado,
Das ruínas completa o grande estrago,
Parecendo mudar a terra em lago.



Poema: Gonçalves Dias
Fotografia: Diário de Lisboa
Poema completo aqui.

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