domingo, 3 de outubro de 2010

Oquestrada no Rossio-Ensaio.






Um prato de bateria abandonado ou um velho tacho de aluminio tocados magistralmente com dois piaçás.
Um contrabaixo feito com um pau de vassoura(?) e com um velho alguidar que bate o ritmo como se fosse um coração.
Uma guitarra Portuguesa que não se limita a tocar mas que inventa,goza, brinca, emociona e diverte.
Um pequeno piano com sons de brincar que encanta.
Um ambiente que parece saído de um dos filmes das nossas vidas.
Uma cantora e uns músicos brilhantes, Fadistas de eleição e uma Poetisa de garra.
A celebração da tradição e da modernidade.
A celebração de Lisboa e da periferia, separada e junta, pelo,para nós, mais maravilhoso dos rios: O Tejo.
A celebração do mundo.
A celebração da vida, das pessoas, dum País que amamos mas que teimamos em deixar que destruam, em destruir.
A celebração de nós próprios, a celebração de todos nós.
Cadeiras cheias de história, que contam histórias.
Um nectar do deuses que é um "tirinho" e que adoça a boca e alma.
"Senhoras e Senhores, Madames e Monsieurs,Ladies and Gentlemans":
"OQUESTRADA"!

Texto e fotografias: Diário de Lisboa.

2 comentários:

  1. Magistral.
    Já era bom saber-te por aqui com o teu Diário de Lisboa, agora estás aqui em duplicado. Que bom. As tuas imagens e as tuas palavras ou as palavras de outros.
    Parabéns por mais este bocadinho de ti para nós.
    Bj

    ResponderEliminar
  2. Peço desculpa que só agora vi. Este comentário tem, para além de tudo, a particularidade de ser o primeiro do blogue. Muito obrigado Vera, por tanto carinho e por tanto incentivo.Vais estar também aqui. De certeza.Até breve.
    Bjs.

    ResponderEliminar