quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A água...



A água chia no púcaro que elevo à boca. 

«É um som fresco» diz-me quem me dá a bebê-la. 
Sorrio. O som é só um som de chiar. 
Bebo a água sem ouvir nada com a minha garganta.
Alberto Caeiro

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